quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Partidos que formavam base de Rosalba devem disputar eleição de 2014 juntos

PMDB, DEM, PSDB, PR e PROS deverão estar juntos para reeleger suas bancadas e sem a "pressão" de apoiar reeleição de Rosalba

O PMDB rompeu com o Governo Rosalba Ciarlini. O PROS se tornou independente. O PR não rompeu, mas pretende se reunir para discutir se segue ou não aliado. O PSDB não tem deputados estaduais na Assembleia do RN. E o DEM… Bem, o DEM ainda não definiu qual se projeto para 2014, com tamanha desaprovação ao atual Governo. Por isso, o caminho está aberto para os cinco partidos que já estiveram juntos, ficarem novamente unidos para a eleição do próximo ano, pelo menos, no que diz respeito à disputa proporcional. E é isso que deve acontecer.


Rafael Motta, do PROS; Rogério Marinho, do PSDB; Henrique Alves, do PMDB; João Maia, do PR; e Felipe Maia, do DEM, seriam as prioridades da coligação formada pelos partidos (Foto: Montagem)

Nos bastidores da política potiguar, essa reunião de ex-aliados está sendo discutido e ganhou força depois da sinalização do presidente nacional do DEM, o senador José Agripino, que afirmou que a aliança da proporcional deverá ser negociada primeiro que a majoritária. Ou seja: colocou um eventual projeto de reeleição de Rosalba Ciarlini de lado. Com isso, Agripino abriu as portas, sobretudo, para o retorno do PMDB, que já anunciou que deverá ter candidato próprio; e para o PROS, que rompeu com o Governo pela insatisfação com a gestão – e pela atitude do deputado federal Betinho Rosado, ex-DEM, que tirou o PP das mãos da família Motta e forçou a migração dela para o PROS.

Segundo pessoas ligadas aos partidos, a intenção do “acordão” da ex-base aliada de Rosalba Ciarlini seria, nada mais nada menos, que formar uma chapa forte e com muitos votos para garantir a reeleição de alguns e a primeira eleição de outros na Câmara Federal. No caso de reeleição, seriam as de Henrique Eduardo Alves (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados; João Maia (PR); e Felipe Maia (DEM). Conseguiria, também, eleger o tucano Rogério Marinho (que é suplente de Betinho Rosado e pode voltar ao cargo com a perda do mandato deste por infidelidade partidária) e de Rafael Motta, vereador de Natal e presidente estadual do PROS.

Apesar desse objetivo alto, na Câmara dos Deputados, o acordão deverá valer, também, para o âmbito da Assembleia Legislativa. Aí serão necessários muitos, muitos votos para reeleger a atual bancada que os partidos possuem na Casa. Afinal, PMDB, PROS, DEM e PR têm, juntos, 14 deputados (mais da metade do número total de cadeiras da Assembleia) e todos deverão buscar a reeleição. PDSB não tem nenhum nome no momento, mas deverá lançar alguns, como o do ex-deputado estadual Dibson Nasser.

É claro que não é tão simples assim. As duas disputas são por meio de votação proporcional, ou seja, vai depender do número de votos que a coligação vai conseguir, qual o coeficiente eleitoral conquistado e quantas “cadeiras” isso garantirá na Assembleia – e na Câmara. Além disso, também não garante que a lista de “prioridades” de cada partido vai ser eleita. Afinal, é possível que mais nomes, por exemplo, do PMDB, se posicionem na frente de outros, acabando com a reeleição de algum e garantido a eleição de outro.

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