terça-feira, 1 de outubro de 2013

TARSO GENRO E SUA POLÍCIA ESTÃO COM SAUDADES DA DITADURA?

De Zé Maria
No dia de hoje a polícia do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do PT, lançou uma operação que lembra muito as operações de repressão à militancia política e dos movimentos sociais que aconteciam no tempo da ditadura militar.

A polícia invadiu a casa de vários militantes e dirigerntes do Bloco de Lutas de Porto Alegre, revistando tudo, fotografando e recolhendo documentos e textos e levando consigo computadores. Acabo de receber a informação de que a casa do companheiro Mateus (conhecido como Gordo), militante do PSTU e dirigente do Bloco de Lutas foi invadida e que policiais levaram documentos e seu notebook.

Pelos informes que temos também foi invadida a casa de um militante do PSOL e de um militante anarquista. Também foram indiciados tres ativistas professores, da base do CPERS, por esta mesma polícia e pelo mesmo motivo, as lutas dos jovens e trabalhadores em defesa de seus direitos em Porto Alegre.

Ora, o governo do Estado sabe muito bem que o Bloco de Lutas é um movimento social e que seus dirigentes são militantes políticos e sociais. O Bloco de Lutas foi, sem dúvida, um dos pontos de apoio mais importantes para as lutas da juventude e da popluação de Porto Alegre, que levaram à redução do preço da tarifa dos onibus naquela cidade.

A repressão desencadeada contra esse movimento, e a forma como está sendo levada adiante, é um ataque contra o Bloco de Lutas, mas também uma tentativa de intimidar os trabalhadores e a juventude, uma tentativa de desencorajá-los da defesa de seus direitos e interesses. Tal qual acontecia na ditadura militar.

Esse tipo de repressão a uma atividade como essa não cabe em uma democracia, por mais mequetrefe que sejam as democracias no interior do capitalismo. O governador Traso Genro deve uma resposta imediata à sociedade gaucha e brasileira: ele segue defendendo a sua biografia onde se apresenta como um democrata? Se sim, precisa revogar imediatamente estas ações de seus comandados. Caso contrário obriga a todos os democratas deste país a tratá-lo como um ditador.

Com a palavra, o governador.

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